segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Maratona Christmas in the Books 2017

      Adoro maratonas! 
    Esta foi proposta pelo grupo Leituras Partilhas do Goodreads que já tinha proposto o Book Bingo Leituras ao Sol durante o Verão.
     A maratona decorre entre o dia 1 de novembro de 2017 e 7 de janeiro de 2018.
    As regras são muito fáceis: apenas conta um livro por cada categoria; os contos individuais não são contabilizados; podem ser contabilizados ebooks e audiobooks; são contabilizados apenas 1 Mangá/BD/GN.

   O objetivo, claro é completar o máximo de categorias da Cidade Natal. Apresenta três níveis:
                   A Rena Trapalhona – ler 1 a 4 livros
                   O Urso Polar – ler 5 a 9 livros
                   O Duende Trabalhador – ler 10 a 14 livros
    E por isso se apresentam 14 categorias.

    Como já estou a participar na Maratona Literária Outono/ Inverno 2017 vou tentar conjugar livros que possa utilizar nas duas.

    Embora não esteja completa és alguns dos livros que vão constituir a minha TBR! Atenção que pode haver alterações.

CATEGORIAS

1| Árvore de Natal - A árvore de Natal é dos maiores símbolos natalícios presente na casa de pessoas de todo o mundo. Lê um livro sobre famílias. Os pecados da mãe de Danielle Steel
 
2 | Boneco de Neve - Neve é sinal de inverno. Lê um livro que te lembre o inverno. A boa filha de Karin Slaughter

3 | Posto dos Correios - É neste local a que chegam milhões de cartas de crianças a pedir os seus presentes de natal. Lê um livro epistolar (um livro em forma de carta). Cartas ao pai Natal de J. R.R. Tolkien

4 | Estação Meteorológica - O inverno é uma estação do ano tempestuosa. Lê um livro que sai da tua zona de conforto. Estações diferentes de Stephen King

5 | Casa do Pai Natal - A nossa casa é a nossa zona de conforto, o nosso espaço. Lê um livro perfeito para um dia frio e chuvoso. Chá e corações partidos de Trisha Asley

6 | Celeiro das Renas - As renas são animais que ajudam o Pai Natal a distribuir os presentes por esse mundo fora. Lê um livro que fale de uma viagem. Sinal de vida de José Rodrigues dos Santos

7 | Fábrica dos Brinquedos - É neste local que são feitos os brinquedos para as crianças. Lê um livro em que as crianças sejam o ponto principal da história. 

8 | Casa dos Duendes - Os duendes são figuras mitológicas que ajudam o Pai Natal. Lê um livro que contenham algum elemento de fantasia. Rutura Mortal de J.D. Robb

9 | Biblioteca - Esta é a casa dos livros. Lê um livro sobre livros. A livraria dos destinos de Veronica Henry

10 | Cozinha de Natal - É aqui se preparam as melhores iguarias e doces do Natal. Lê um livro que seja “doce” para ti.  Duas mulheres, dois destinos de Lesley Pearse

11 | Armazém dos Presentes - Aqui estão guardados os presentes para serem oferecidos às crianças na noite de Natal. Lê um livro que te foi oferecido. (Malta faço anos em novembro e em dezembro é Natal)


12 | Loja de Natal - No Natal gostamos de oferecer presentes aos nossos amigos. Lê um dos últimos livros que compraste. Limões na Madrugada de Carla M. Soares

13 | Praça central - Esta é a cidade Natal dos Livros. Lê um livro que se passe no Natal. O último Natal em Paris de Hazel Gaynor

14 | Pai Natal - O Pai Natal é uma das figuras mais emblemáticas do Natal em todo o mundo. Lê uma biografia ou uma história de vida. Catarina de Bragança de Sarah -Beth Watkins



Definitivamente adoro Maratonas!


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Aos seguidores do blog

Amigos
Tive um problema com o separador dos seguidos e tive de o recomeçar. Assim a quem tinha tido a gentileza de ser seguidor, e quiser continuar a ser, agradeço que o volte a fazer. Obrigada pelo carinho e interesse


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Astérix e a Transitálica

     Opinião: Para início de conversa eu cresci com os livros do Astérix. Quando eu era mais nova havia uma revista, penso que semanal, chamada Tintin que se comprava nos quiosques e que para além das aventures do herói que lhe dava o nome trazia entre outros o Lucky Luke e o Astérix.
   Assim sendo foi com algum pesar que olhei para a capa deste novo livro e não vi os nomes que fazem parte do meu imaginário de criança René Goscinny e Albert Uderzo, argumentista e desenhista, embora Uderzo também tenha escrito sozinho alguns álbuns do herói gaulês.
     Quando estive a programar a minha TBR para a Maratona Literária Outono /Inverno e reparei que o oitavo desafio geral era ler uma grafic novel, banda desenhada ou mangá e tendo eu conhecimento que ia sair um novo Astérix, nem hesitei na escolha. E esperei a sua publicação.
     Foi, pois, com o entusiasmo costumeiro que me sentei com o meu livro mal este chegou cá a casa. E foi rápido entender que já não era a mesma coisa. Didier Conrad acaba por ser muito fiel às ilustrações antigas, no que respeita aos espaços conhecidos de outros livros, nomeadamente a aldeia gaulesa. E isso é reconfortante.
    No entanto Jean-Yves Ferri não é Goscinny. O autor atual escreve bem e tenta atualizar os diálogos à realidade do século XXI, o que é divertido e interessante de ler. Mas acaba por saber a pouco. A ironia, os desacatos entre as personagens, mesmo a gula do Obélix, ou as zangas entre as duas personagens principais, até a forma como Obélix olha as suas jovens adversárias, não têm a mesma dimensão, o mesmo encanto e, como tal, não cativa.
     De referir que li no livro anterior destes heróis já escrito e desenhado por estes autores e não tive a mesma sensação. Na altura lembro-me de pensar que a herança estava bem entregue e que iriamos continuar a desfrutar das aventuras destes destemidos gauleses contra o império romano com entusiamo durante mais uns anos. Lembro-me de achar que ainda bem que existiam autores e desenhistas que respeitavam a memória coletiva de algumas gerações.
     Se calhar é por isso que a desilusão é maior. Mas acreditem que não me dou por vencida e se outro livro aparecer, outro livro irei ler. De qualquer modo fica aqui concluído o desafio 8 da Maratona Literária Outono /Inverno 2017.  


     Sinopse: Novo álbum das aventuras de Astérix (o nº 37), assinado pela nova dupla de autores que já foi responsável pelos dois álbuns anteriores, Astérix entre os Pictos e O Papiro de César.
     O lançamento será simultâneo em todo o mundo e ocorrerá em 19 de outubro de 2017, sendo que a ASA irá lançar uma versão em português (na data do lançamento mundial) e outra em mirandês (a lançar em novembro). 
     Como já é habitual, os pormenores sobre este novo álbum estiveram (e em grande parte continuam) envoltos no mais rigoroso sigilo. 
Para já, sabe-se apenas que desta vez os irredutíveis gauleses irão visitar a Itália!



segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Até os mares serem desertos de Julia Quinn, Eloisa James e Connie Brochway

     Opinião:Qualquer livro que tenha o nome de Julia Quinn na capa vai despertar a minha atenção e este Até os mares serem desertos não foi exceção. No entanto, e devido à minha mania de não ler a contracapa, achei que se tratava de um livro de contos, pois aparecem em coautoria mais dois nomes, um dos quais, Eloisa James, reconheço de livros que tem escrito em nome individual.
     Nada mais falso. Este é um romance dividido em três partes, três casais, em que cada parte é escrita por uma autora. Este acaba por não ser um livro escrito a seis mãos, pois nós sabemos exatamente quem escreveu que parte. Assim sendo, temos uma sequência temporal, dividida em três partes com responsabilidades autorais diferentes e centrada em três casais.
     Um aristocrata falido das Terras Altas da Escócia acaba por raptar quatro donzelas de um baile local, com o intuito de casar, com duas delas, os seus sobrinhos e herdeiros. No entanto na fuga acaba por roubar também a carruagem de Lord Bretton, com o referido nobre no seu interior. Para agravar a situação uma tempestade de neve torna as estradas intransitáveis o que faz com que as donzelas só possam ser salvas três dias depois.  E três dias é muito tempo e muita coisa pode acontecer.
     O interessante é que o livro está equilibrado, embora existam sempre características de escrita que nos levam a identificar a autora, se não tivessem nomeadas. Na verdade, se não me admirei da cadencia narrativa das autoras que já conhecia, Connie Brochway, a ilustre desconhecida do trio, foi uma agradável surpresa, pois consegue manter uma narrativa interessante, coerente, conseguindo mesmo transformar uma personagem até então descrita como alguém introspetivo, numa personagem dinâmica e com caraterísticas que se revelam a quando da sua parte. Não existe, pois, um hiato de qualidade textual entre as autoras, mas sim uma homogeneização.
     Quanto ao espaço o romance passa-se todo no mesmo castelo isolado, mas as autoras vão-nos dando espaços diferentes o que nos permite ter uma ideia plena dos castros daquele tempo. Um local que poderia ser exíguo, ou mesmo monótono, pois é sempre o mesmo, acaba por se tornar complementar da caraterização das personagens, e perfeitamente adequado às mesmas. O tempo são os três dias de nevão, divididos pelas suas respetivas partes: manhã, tarde e noite.
Este é pois um romance bastante interessantes, de leitura fácil, que recomendo, para quem gosta deste género, sem hesitação.


     Sinopse: Taran Ferguson, aristocrata arruinado, está cansado de esperar que os seus dois sobrinhos assegurem a linhagem de família através do matrimónio. Perante a passividade dos jovens, resolve tomar medidas (no mínimo) drásticas: invade o baile de um lorde com o objetivo de raptar três potenciais noivas. Mas a situação complica-se quando, inadvertidamente, rapta uma noiva a mais. Entre as eleitas encontram-se agora uma jovem lindíssima, uma herdeira de reputação ligeiramente duvidosa, uma beldade inglesa e uma incauta donzela sem nome e sem fortuna...
     E no regresso a casa a situação complica-se ainda mais. Taran não só terá de lidar com a ira de Lord Bretton, que por azar se encontrava no lugar errado à hora errada, como com o forte nevão que os encurrala a todos no decrépito castelo. À medida que as horas vão dando lugar a dias, a tentação vai insinuar-se entre o insólito grupo. Quem entre eles irá ceder?
     Escrito em conjunto por três das mais talentosas escritoras da literatura romântica contemporânea , Até os Mares Serem Desertos é uma combinação harmoniosa de talento e emoção. Um romance original, refrescante e pleno de magia!



quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Gritos silenciosos de Angela Marsons

     Opinião: O livro Gritos silenciosos estava na minha estante desde o ano passado. Na verdade, estava esquecido. No entanto, a publicação da segunda aventura da detetive Kim Stone, fez-me ir buscá-lo para assim poder ler os livros pela ordem correta.
     E em boa hora o fiz, pois, esta primeira obra de Angela Marsons acaba por nos dar indicações sobra o passado pessoal de Kim, que não sei se serão retomados no segundo livro, Jogos cruéis, mas que acabam por completar a história deste primeiro volume.
     Kim tem que investigar, com a sua equipa, um conjunto de assassinatos cometidos no passado, mas que acabam por levar à morte, no presente, possíveis testemunhas. Os crimes do passado passaram-se no terreno de um antigo orfanato, que acabou por ser desativado após um incêndio. Quanto ao presente Stone percebe que sempre que se aproxima de alguém que trabalhou no orfanato, e que poderá ajudar a descobrir o assassino, este aparece morto.
Trata-se, pois, de uma história baseada num acontecimento passado com projeções no presente. As mortes são feitas de uma forma bastante violenta, o que acaba por adensar a trama, a tensão, levando o leitor a continuar a sua leitura, para poder saber quem praticou atos tão impiedosos.
     A construção da inspetora-detetive acaba por não ser surpreendente, visto que ela tem, como começa a ser comum, os seus próprios fantasmas, que acentuam de forma marcante a sua personalidade e condicionam o seu trabalho. Apesar de tudo não deixa de ser uma construção forte, em que Kim surge como alguém cujo passado é responsável por muitas das suas atitudes no presente, não só perante os acontecimentos, mas também perante as chefias e os seus colegas de trabalho e mesmo a sua inexistente vida pessoal.
    A narrativa está bem construída, não havendo momentos mortos, sendo a coerência e a surpresa uma força constante. De realçar o final, pois a autora consegue construir uma sequência de acontecimentos que acabam por ser surpreendentes. E mesmo quando tudo parece resolvido, enquadrado e coeso, Angela Marsons surpreende-nos com uma reviravolta que enriquece o livro e a sua construção narrativa. Na verdade, e tal como é referido na badana, que como sempre li posteriormente, lembra a construção narrativa de Val McDermid no que respeita à tensão que é mantida até à última página. 
     Agora é ler Jogos cruéis e ver se a capacidade discursiva e a qualidade da descrição dos acontecimentos continuam a manter o interesse e levar-nos a ler os livros onde Kim Stone é a protagonista. 

     Sinopse: Cinco pessoas reúnem-se em volta de uma campa rasa. Todos se tinham revezado a cavar. Uma cova para um adulto teria levado mais tempo. Uma vida inocente fora tirada, mas o pacto fora feito. Os segredos deles seriam enterrados, ligados no sangue...Anos mais tarde, uma mulher é encontrada brutalmente estrangulada, o primeiro de uma série de assassínios que choca a região inglesa conhecida como Black Country.Mas quando são descobertos restos humanos num antigo orfanato, são também desenterrados segredos perturbadores. A inspetora detective, Kim Stone percebe rapidamente que procura um indivíduo cruel cujos homicídios se estendem por décadas.Uma vez que as mortes continuam, Kim tem de parar o assassino antes que ele ataque de novo. Mas, para o capturar, será Kim capaz de enfrentar os demónios do seu passado antes que seja demasiado tarde? Os fãs de Rachel Abbott, Val McDermid e Mark Billingham irão ser agarrados por esta excecional nova voz na ficção criminal britânica. 




terça-feira, 17 de outubro de 2017

Whitney meu amor

     Opinião: Judith McNaught é uma daquelas autoras que mal sai um livro tenho de o ter na minha estante. Este também veio logo para a estante, mas por um motivo, ou por outro, acabei por não o ler. No entanto, assim que lhe peguei a leitura foi non stop.
     Mais ainda quando percebi que Whitney, meu amor tinha sido o seu primeiro livro. Este acaba por recuperar personagens de Um reino de sonho, que na verdade foi escrito posteriormente. Mas os dois livros podem ser lidos de forma autónoma e por isso não houve qualquer incompatibilidade.
     Whitney é uma jovem, órfã de mãe, que vai viver com os tios maternos para Paris a pedido do pai. Este pedido prende-se com as suas atitudes menos formais e muito pouco próprias para a época em que vive (1816). A moça é rebelde, pouco convencional acabando mesmo por manifestar atitudes escandalosas quando exterioriza sem vergonhas a sua paixão por um vizinho mais velho.
     A história continua com o crescimento de Whitney em Paris onde se transforma numa lindíssima jovem, rodeada de pretendentes e bem aceite na sociedade que frequenta. No entanto a evolução não altera alguns traços da personalidade da rapariga, o que apenas adensa a coerência da personagem.
     É em Paris que conhece Clayton, duque de Claymore que se apaixona por ela. E assim começa um romance que de monótono nada tem. As duas personagens são de tal forma fortes que o protagonismo do livro acaba por ser dividido entre os dois.
    Whitney e Clayton vão viver uma série de peripécias perfeitamente plausíveis, tendo que alterar, ou talvez não, a sua forma de pensar, os seus conflitos e as suas teimosias, por forma a criarem, se possível, uma história comum. As personagens que criam os ambientes envolventes têm também elas uma densidade psicológica que as enriquece, muitas vezes não são o que parecem, e, simultaneamente valorizam a caraterização espacial e temporal.
     Este é um romance de época onde nada está ao acaso, e mesmo as manifestações que saem dos cânones temporais são explicados e são-nos explicados os desvios, para que nada falhe na coerência da história.
     O final do livro é perfeitamente plausível, embora a resolução do conflito só se dê nos últimos capítulos, o que leva o leitor a manter a sua atenção e o seu interesse na narrativa. Sobre os duques de Claymore penso que ainda falta traduzir um livro, sobre o irmão de Clayton, o que espero a Asa faça brevemente. 

     Sinopse: Criada por um pai severo e frio, a encantadora e impetuosa Whitney não tem medo de dizer o que pensa. Por conta de seu comportamento inapropriado para uma moça da sociedade inglesa do século XIX, Whitney é forçada a mudar-se para a casa da tia em Paris, onde recebe aulas para se tornar uma mulher sofisticada. Quando retorna à Inglaterra, está mudada, mas ainda deseja conquistar o belo Paul, seu primeiro amor. Mas há alguém que parece disposto a destruir sua felicidade: trata-se de Clayton Westmoreland, um poderoso duque, que está decidido a se casar com Whitney a qualquer preço. Publicado em 1985, “Whitney, meu amor” é o primeiro romance de Judith McNaught, e foi responsável por consagrá-la como uma das escritoras mais populares dos Estados Unidos. 



quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Maratona Literário Outono-Inverno

 


 Depois de ter participado na Maratona Literária de Verão, e de me ter divertido imenso, não podia deixar de participar nesta Maratona Literária Outono/Inverno promovida pelos blogs Flames e Agora que sou Critica (vão espreitar que valem muito a apena). Quem quiser participar aconselho a consulta das regras e das instruções nos blogs ou na página de Facebook correspondente.
     O que apresento hoje são alguns dos livros que pretendo ler em algumas das categorias. De referir que ainda não tenho uma TBR completa e que, mesmo os que se apresentam agora, poderão sofrer alterações em conformidade com as novidades que forem sendo lançadas durante o período temporal em que a Maratona decorre.
     Mas para já: 

10 desafios gerais:
1) Ler um livro que te faça, por algum motivo, lembrar a escola 
2) Ler um livro cuja capa tenha tons escuros – Rutura Mortal  J. D. Robb
3) Ler um livro de contos – 
4) Pedir a alguém para escolher um livro para leres – 
5) Ler um livro que tenha uma adaptação cinematográfica (ou que vai ser adaptado para o cinema) – Se possível vê o filme a seguir – A febre das tulipas de Deborah Moggah
6) Ler um livro que queiras acabar antes de 2017 terminar – As sete irmãs II de Lucinda Riley
7) Ler um livro que tenhas há mais de 1 ano na estante – 
8) Ler uma Graphic Novel, Banda Desenhada, Mangá  - Astérix e a Transitália de Jean-Yves Ferri  
9) Ler um livro escrito por alguém que admires (ou sobre alguém que admires) 
10) Ler um livro de não-ficção – 

5 desafios relacionados com o Haloween 
1) Ler um livro de horror/terror – 
2) Ler um policial – 
3) Ler um livro cujo tamanho te assuste (por exemplo, um livro enorme) 22.11.63 Stephan King
4) Ler um livro cujo título esteja escrito a vermelho – Vidas finais de Riley Sager
5) Ler um livro cujo nome do autor seja difícil de pronunciar –

5 desafios relacionados com o Natal 
1) O Natal é uma época bonita, onde o conforto é procurado especialmente devido ao frio que se sente lá fora. Lê um livro que achas que te possa trazer conforto – Chá e corações partidos Trisha Ashley
2) Ler um livro que te ofereceram num Natal ou que gostarias que te tivessem oferecido – O barão de Joanna Shupe
3) Ler um livro que te faça lembrar a família. – 
4) Ler um livro com a cor branca na capa - 
5) Ler um livro com menos de 100 páginas – Gostas de mim porquê? De Sónia Correia


     Portanto já sabem: de 15 de outubro a 15 de janeiro vou dando novidades.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A mulher do juiz de Ann O'Loughlin

    Opinião:  Ann O’Loughlin é uma escritora que a Asa apresenta com este livro A mulher do juiz. Sabendo que o livro estava proposto para o prémio Romantic Novelists’ Association Awards deste ano na categoria de romance épico achei que tinha de o ler. E ainda bem que o fiz.
    O livro conta a história de Grace, mulher do juiz, cuja vida acaba por se desenrolar de forma trágica devido à intervenção de uma tia maléfica, que a tinha criado, após a morte dos pais. Contado a partir de três locais diferentes e dois tempos distintos, o romance vai-nos dando em simultâneo a história do passado de Grace, do presente de Emma (sua filha) e do presente de Vikram, o médico indiano por quem Grace se terá apaixonado, no passado.
     O livro começa na atualidade com Emma que acaba de perder o seu pai, o juiz. Emma está de regressar à casa de família, de onde se tinha ausentado para casar e para se libertar da opressão aí vivida. Neste momento, a jovem vai, ao tomar posse da casa de família, descobrir segredos que a vão levar ao passado de sua mãe, para ela, morta a quando do seu nascimento.
Se o ponto de partida é quase corriqueiro a forma como a autora dá voltas e reviravoltas à história, faz-nos ficar presos a ela sem queremos parar a leitura para, assim, sabermos o que realmente se passou.
     No que respeita às personagens a sua construção e descrição está muitíssimo bem-feita. Havendo personagens de Dublin e indianas as diferenças culturais são visíveis através da forma como elas interagem e da forma como analisam as situações, que, em muitos instantes, são as mesmas. Os espaços sociais também estão bastante bem-apresentados e passando-se em tempos diferentes (1954, 1960, 1984), também as alterações sociais ficam bem patentes, inclusive no comportamento das personagens, que evoluíram ao longo do tempo.
     Quanto a mim o livro só peca no final. Embora tenha alguns aspetos surpreendentes, apesar de que na essência é previsível, torna-se algo confuso, pois é tudo decido de forma muito rápida, o que não era necessário num livro que não é muito grande (299 páginas). De qualquer forma é um livro muito bom de ler e daqueles cuja autora irei seguir em próxima publicações. 



     Sinopse: Recém-chegada a Dublin após a morte do pai, um juiz duro e distante que nunca a acarinhou, Emma tem agora pela frente a tarefa de organizar os seus pertences e encerrar esse capítulo da sua vida. Está longe de imaginar que, entre livros e documentos poeirentos, vai encontrar o diário de Grace, a mãe que nunca conheceu. Ávida por informações sobre a mulher cuja ausência a marcou desde a infância, Emma vai juntando as peças da sua vida secreta: um amor proibido com um médico indiano; um terrível escândalo, abafado com a conivência de uma tia-avó; diversas vidas destroçadas por uma simples assinatura num papel... A pouco e pouco, a jovem descobre uma história que abarca várias décadas e continentes, desenterra segredos e - com alguma sorte - poderá ainda alterar o rumo da sua própria vida.


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A mulher do meu marido

     Opinião: Hoje vou falar de um livro que não terminei. Acho, para quem me conhece, e para quem segue ou visualiza o blog nestes seus quatro meses de existência (agradeço deste já todo o vosso apoio) que é a primeira vez que o faço. Mas também não é normal eu não terminar um livro de 474 páginas quando me faltam mais ou menos 100 para terminar.
     A verdade é que não consigo acabar. Fui com muito entusiasmo para este livro, cheguei mesmo a falar dele, antes de o ler, a várias pessoas de forma entusiasmada e depois, nada. Lamento, mas não consigo sequer sentir entusiasmo para o terminar.
     A história centra-se em Lily, advogada, casada com Ed, um pintor, sem sucesso. Ela, logo no seu primeiro caso importante, acaba por libertar o seu cliente culpado, o que embora a choque, não diminua a atração física sentida. Ao lado do casal mora, com a sua filha Carla, uma jovem mãe solteira grega, envolvida com o advogado colega de Lily.
     E assim se mantem. Mais não surge. O livro depois dá um salto temporal, em que as personagens acabam por ter caminhos distintos até se reunirem outra vez por vontade de Carla. E assim continua. Lily vive angustiada com o seu segredo em relação ao primeiro caso, Carla quer vingar a forma como a mãe teve de viver a sua vida e Ed apenas quer ser famoso, considerando que a jovem vizinha é a sua musa da sorte, pois a notoriedade alcançada deve-se a um retrato da mesma. E nada mais acontece do que as angústias internas das personagens. A ação resume-se ao dia a dia das mesmas que acaba por ser bastante repetitivo, e às reflecções internas o que se torna ainda mais aborrecido.
Uma sinopse bastante convidativa, uma construção literária, com dois narradores, que me agrada bastante, mas a verdade é que com tantas solicitações, tantos livros a sair que me atraem, continuar com a sensação que estou a ler o mesmo com outras palavras, neste momento, não me atrai minimamente.

     Não ponho de parte a ideia de voltar a ele mais tarde. Às vezes os livros e as nossas leituras dependem dos nossos estados de espirito, mas neste momento vou parar. Lamento mesmo, pois o entusiasmo era verdadeiro e espero ler outras opiniões contrárias, pois essas, poderão levar-me a acabar o livro. A ver vamos. 

     Sinopse: E SE A SUA VIDA FOI CONSTRUÍDA SOBRE UMA MENTIRA?
     Lily é advogada e, quando casa com Ed, está decidida a recomeçar do zero. A deixar para trás os segredos do passado.
    Mas quando aceita o seu primeiro caso criminal, começa a sentir-se estranhamente atraída pelo cliente.   
     Um homem acusado de assassínio. Um homem pelo qual estará em breve disposta a arriscar tudo.
     Mas será ele inocente?
     E quem é ela para julgar?
     Mas Lily não é a única a ter segredos. A sua pequena vizinha Carla só tem nove anos, mas já percebeu que os segredos são coisas poderosas, para obter o que deseja.
     Quando Lily encontra Carla à sua porta dezasseis anos depois, uma cadeia de acontecimentos é posta em marcha e só pode acabar de uma forma... a pior que Lily podia imaginar.


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A mulher do camarote 10 de Ruth Ware

     Opinião: Depois de ter lido o Numa floresta muito escura da Ruth Ware e de ter gostado bastante, não poderia deixar de ler este A mulher do camarote 10. Mas a verdade é que este livro foi completamente diferente do anterior.
     Enquanto o primeiro era um livro escuro, este é um livro claustrofóbico onde parece que nos falta a respiração. Os espaços são exíguos e a ideia de que se está em alto mar, sem costa à vista, leva-nos a ter a sensação de que nada nos pode salvar ou travar quem nos queira fazer mal.
     A história centra-se em Jude, uma jornalista que vai fazer a reportagem de inauguração de um novo barco, um iate mais pequeno do que os normais. Opção? Sim claro, a ideia de tornar o espaço marítimo mais intimo, para casamentos, festas de anos, lua de mel, etc.
     O que acontece é que Jude, a narradora em primeira pessoa, acha que ouviu um corpo a cair ao mar, embora não falte ninguém a bordo, nem convidados, nem tripulação. Então o que será que ela ouviu? Nada? Mas a verdade é que a ameaçam para que pare de procurar. Se não aconteceu nada, qual o problema de ela procurar?
     A partir daqui quase que o livro se torna ‘esquizofrénico’ pois tudo nos passa a parecer irreal, incluindo o que nos é narrado por Jude. A autora constrói como que um jogo de espelho, onde o que aparece refletido não é, de todo, os factos a que estamos a assistir. Antes pelo contrário, a partir de determinado momento tenta-se que o próprio leitor ponha em causa o que é contado e o tempo no qual a narração se dá. Assim sendo podemos dizer que a construção narrativa é brilhante, pois nada é incoerente, mas ao mesmo tempo nada parece real.
     Mais uma vez Ruth Ware constrói um mundo à parte, tal como no primeiro livro, levando-nos a duvidar das nossas perceções e do fio condutor que ela nos dá.

     Brilhante e estranho ao mesmo tempo. A verdade é que não deixa de ser surpreendente e, como tal, podemos dizer que deixar de ler não é condição que se ponha. Acho, no entanto, que a leitura do primeiro livro permite perceber melhor o universo narrativo deste A mulher do camarote 10. Uma leitura que não sendo leve, nem de verão é imprescindível para quem gosta de thrillers. A não perder.


Sinopse: Uma jornalista faz a cobertura da viagem inaugural de um cruzeiro de luxo. O que parecia uma grande oportunidade profissional revela-se um pesadelo quando ela testemunha um possível crime no camarote ao lado do seu. Porém, para sua surpresa, todos os passageiros continuam a bordo. Não falta ninguém e ninguém pode sair do navio…




domingo, 1 de outubro de 2017

Maratona Literária de Verão 2017

Maratona Literária de Verão 2017

Resolvi participar nesta maratona e apesar de não ter feito todas as categorias gostei bastante principalmente a partilha, ver o que outros escolhiam para a mesma categoria. Como o objetivo era ler o maior número de páginas conseguir ler 5599 páginas.
Obrigada a quem organizou e nos proporcionou este espaço de partilha. 

Desafio 2 – Livro de um autor português – 416 páginas
Desafio 3 – Livro comprado há mais de um ano – 498 páginas
Desafio 5 – Livro publicado em 2017 – 416 páginas
Desafio 6- Livro de um autor de estreia – 264 páginas
Desafio 7 – Livro recomendado – 296 páginas
Desafio 8 – Livro com um título curto – 496 páginas
Desafio 9 – Livro de Banda desenhada – 48 páginas
Desafio 10 – Livro com menos de 100 páginas – 96 páginas
Desafio 11 – Livro com mais do que um autor – 384 páginas
Desafio 16- Um livro passado num país que queres visitar – 648 páginas
Desafio 17 – Livro que não lemos em 2016 – 323 páginas
Desafio 18 – Livro cujo título tem 15 letras – 37 2
Desafio 19 – Livro passado num país europeu -464 páginas
Desafio 22 – Um livro lido num só dia – 228 páginas
Desafio 23 – Livro com mais de 500 páginas – 650 páginas