Opinião: Cheryl
Holt é uma escritora que chegou cá a casa por via dos romances eróticos. Assim
sendo estava à espera que este livro fosse também ele uma obra com grande carga
erótica. Mas a verdade é que não o é. Trata-se muito mais de um romance, com alguns
momentos bem divertido, onde o erotismo é pouco, leve e secundário. A história
acaba por ser muito interessante e não faz falta, à mesma, mais cenas eróticas.
Michael
é um jovem dono de vários estabelecimentos entre os quais uma casa de jogo, de
onde consegue dominar todo o bairro onde o seu antro se situa. É um órfão que
não tem recordações precisas das suas origens, embora por vezes lhe venham à
memória imagens que não entende e não consegue perceber se se trata de
recordações ou se são fruto da sua imaginação. No entanto essas mesmas imagens
não o preocupam, e ele, embora se sinta inquieto e curioso, não perde tempo a
pensar nelas.
Por
sua vez, Magdalena é uma jovem donzela, de boas famílias, que tendo sido traída pelo seu noivo,
acaba a dirigir uma missão para os mais desfavorecidos, na mesma rua onde
Michael mora e trabalha. E o encontro, inevitável, dos dois acaba por se dar,
sem que nenhum consiga explicar ou fugir da atração que sentem um pelo outro.
O
destino vai acabar por dar uma ajuda levando a que sejam ‘obrigados’ a conviver
a se relacionarem. Este é um livro em que o erotismo está, nitidamente, em
segundo plano, estando o romance e as situações divertidas como elementos
centrais para a construção do mesmo. Com uma escrita clara e correta Cheryl
Holt cria uma narrativa que nos envolve e leva de situação em situação, sejam
elas, divertidas, amorosas ou dramáticas, sem que o leitor consiga largar o
livro e tenha conhecimento do desfecho destas personagens.
Este
é, pois, um romance ótimo para se ler neste verão e que não pode sequer ser
criticado por excessos descritivos, levando assim a uma leitura prazerosa para
qualquer tipo de leitor. De referir ainda que este livro é o primeiro volume da série Homens Perdidos, pelo que ficaremos à espera da publicação dos quatro volumes seguintes.
Sinopse:Órfão desde cedo, MICHAEL SCOTT viu-se obrigado a enfrentar a dureza e a solidão das ruas de Londres. Não tem memórias do passado mas é atormentado por terríveis pesadelos. É um solitário mas sente que há algo vital e precioso em falta na sua vida. O seu espírito indomável, porém, fez dele um vencedor. Tornou-se um homem rico, poderoso… e perigoso. Mas como pôde uma criança tão desprotegida singrar tão espetacularmente? Conseguirá um dia descobrir a verdade sobre si próprio?
MAGDALENA WELLS dirige uma obra de caridade nos bairros mais degradados da cidade. Conhece bem a reputação de Michael, mas nem por isso deixa de sucumbir a uma espécie de feitiço quando finalmente se encontra frente a frente com ele. Michael é a pessoa mais extraordinária que ela alguma vez conheceu. Como pode um rufia ser tão distinto e bem-sucedido? Qual é a sua verdadeira história? Conseguirá Magdalena ajudá-lo a desvendar os segredos que ele tanto procura descobrir?
E assim começa uma nova série da nossa favorita CHERYL HOLT. A Dama e o Vagabundo é o primeiro volume da saga Homens Perdidos, onde a autora tece habilmente uma história sobre a importância da família, do amor e da lealdade.
MAGDALENA WELLS dirige uma obra de caridade nos bairros mais degradados da cidade. Conhece bem a reputação de Michael, mas nem por isso deixa de sucumbir a uma espécie de feitiço quando finalmente se encontra frente a frente com ele. Michael é a pessoa mais extraordinária que ela alguma vez conheceu. Como pode um rufia ser tão distinto e bem-sucedido? Qual é a sua verdadeira história? Conseguirá Magdalena ajudá-lo a desvendar os segredos que ele tanto procura descobrir?
E assim começa uma nova série da nossa favorita CHERYL HOLT. A Dama e o Vagabundo é o primeiro volume da saga Homens Perdidos, onde a autora tece habilmente uma história sobre a importância da família, do amor e da lealdade.
Nota: Neste mês de agosto, mês de férias, vou tentar publicar três vezes por semana (segunda, quarta e sexta), para que assim possam acompanhar as minhas leituras. Fiquem por aí, que eu vou tentar manter este ritmo.
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