Opinião: As gémeas do gelo foi o primeiro livro que li deste autor. Na
verdade, se não fosse a Barbara Rodrigues estar a ler e eu ter-me pendurado,
continuaria sem o ler. Mas a verdade é que gostei do livro, sem, no entanto, o
achar o melhor do mundo.
O livro conta-nos a história de
uma família, pai, mãe e filha que estão em vias de se mudar para a casa onde o
pai passava a infância, como forma de mudar de vida visto de que lhes tinha
morrido uma filha, gémea da sobrevivente.
Claro que para quem é mãe é fácil
entender a necessidade de mudança, como uma forma de recomeço, por muito
soturno, afastado e agreste que seja esse lugar. Mas a verdade é que nenhum
deles hesita. Assim sendo vão os três para a casa velha, que querem
reconstruir, quando a jovem diz à mãe que quem morreu não foi a gémea que eles pensavam.
Ou seja, eles pensam que Lydia morreu, tendo Kisrtie sobrevivido, mas a jovem
informa a mãe que ela é que é a Lydia.
E o livro constrói-se a partir
desta premissa. Isto porque a mãe nunca conseguiu distinguir as filhas e teme
que tenha havido um engando de identidade. Por sua vez o pai defende saber qual
a filha que sobreviveu e qual morreu, mas não quer conflitos familiares.
Kirstie continua a insistir que é Lydia, inclusive na escola. O livro é, pois,
sobre identidades, formas de conseguir sobreviver quando o caos se instala.
O final é bastante bom, de alguma
forma surpreendente, deixando-nos a pensar que só quem passa pelas situações
pode saber como vai reagir. Mais, leva-nos a pensar que o instinto de
sobrevivência e de proteção acaba por ser tão forte que fazemos o que tem de
ser feito.
Mais não digo, mas aconselho a
leitura deste livro, para quem gosta deste género de livros. Quanto a mim irei
continuar a ler este autor, sem dúvida alguma.
Sinopse: Um thriller psicológico aterrorizante perfeito para os fãs de A Garota no Trem
Um ano depois de Lydia, uma de suas filhas gêmeas idênticas, morrer em um acidente, Angus e Sarah Moorcroft se mudam para a pequena ilha escocesa que Angus herdou da avó, na esperança de conseguirem juntar os pedaços de suas vidas destroçadas. Mas quando sua filha sobrevivente, Kirstie, afirma que eles estão confundindo a sua identidade — que ela é, na verdade, Lydia — o mundo deles desaba mais uma vez. Quando uma violenta tempestade deixa Sarah e Kirstie (ou será Lydia?) confinadas naquela ilha, a mãe é torturada pelo passado — o que realmente aconteceu naquele dia fatídico, em que uma de suas filhas morreu?
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